Acórdão do TCU sobre Pasadena acusa Dilma, Gabrielli e Palocci de ‘desídia’

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Gabrielli e Dilma em época em que tudo eram flores e o Brasil parecia que definitivamente iria para frente – Foto: Ag. Brasil/Arquivo

No acórdão do Tribunal de Contas da União que decretou o bloqueio de bens da ex-presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli e do ex-ministro dos governos petistas Antônio Palocci (Fazenda e Casa Civil) o ministro relator Vital do Rêgo ressaltou que os prejuízos – estimados em US$ 580 milhões ¬ na compra da refinaria americana de Pasadena, no Texas, não foram ‘advindos de um risco negocial, inerente à tomada de decisão pelo administrador, mas sim em desídia’ (negligência).

A sessão do TCU foi realizada na quarta-feira, 11, e concluiu pela responsabilização dos ex-membros do Conselho de Administração da Petrobrás. Os bens dos ex-conselheiros, em conjunto com os dos membros da Diretoria Executiva da estatal, foram decretados indisponíveis, cautelarmente, pelo período de um ano.

O bloqueio é solidário e chega ao valor do prejuízo apurado pelo TCU. Os ex-conselheiros foram citados para que apresentem defesa ou recolham aos cofres da estatal a quantia de US$ 580 milhões.


Dilma, Palocci e Gabrielli – Montagem: Ag. Brasil/Arquivo

Eram membros do Conselho de Administração à época a ex-presidente e então ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, além de Antônio Palocci Filho, Claudio Luis da Silva Haddad, Fabio Colletti Barbosa, Gleuber Vieira e José Sergio Gabrielli de Azevedo.

Segundo informações divulgadas no site do TCU, a Corte de Contas já havia decidido sobre um dos quatro processos de Tomada de Contas Especial (TCE) instaurados para apurar os valores e os responsáveis durante a compra da Refinaria.

No julgamento de quarta, 11, o Tribunal analisou a conduta do Conselho e avaliou se os membros desse colegiado teriam contribuído para o dano pela aquisição da Refinaria. POR POLÍTICA LIVRE.

 

 

 

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