Se tem alguma coisa democrática no Brasil é a corrupção. A corrupção não escolhe partido, não escolhe etnia, grau de escolaridade, sexo, profissão, nacionalidade ou religião.
Tanto que vemos os países chamados de primeiro mundo, afetados por esse mal. A corrupção e algo tão endêmico do ser humano que vemos atitudes ilícitas e crimes que foram justificados muitas vezes em nome dos deuses.
Até parece que é verdade, Certo? Errado. A corrupção escolhe. Escolhe caráter. Ou melhor, pessoas sem caráter, sem consciência ou honradez.
Pessoas que lançam mão de qualquer manobra para alcançar ou permanecer no poder, para conseguir benefícios econômicos, para engordar suas contas bancárias com dinheiro alheio, às custas da pobreza e da miséria dos outros.
A venda nos olhos da deusa da Justiça, a Têmis, é no sentido de que ela julgue com imparcialidade os fatos, e não que faça vista grossa àqueles que descumprem a lei.
Portanto, o eleitor precisa entender que a corrupção é uma doença do homem e que infelizmente não é exclusiva de um ou outro partido ou candidato, e que todos que porventura causaram algum prejuízo ao erário e instituições públicas, à probidade na administração e aos princípios democráticos, tem que ser punidos severamente, justamente para que tenhamos a mudança na origem e os poucos caroços na farinha não sejam atingidos pelos bandidos que dominam nossa política.