“E agora José?” Governo definha enquanto começa a cair a ficha do Prefeito de Eunápolis

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Robério Oliveira – Prefeito de Eunápolis

O cancelamento da Festa do Pedrão, com a justificativa da paralisação dos caminhoneiros, na segunda quinzena de maio, e até do mau tempo, além da demora em lançar a pré-candidatura fake da empresária do setor de comunicação, Larissa Oliveira, revelam um cenário: a maré não anda mesmo boa para Robério Oliveira (PSD) e seu grupo político.

Tempos atrás, o prefeito de Eunápolis era tido como sortudo, porque nada conseguia colar, que pudesse afetar sua imagem. Nem mesmo as condenações de superfaturamento de contrações para o Pedrão, por pedaladas fiscais no orçamento para proveito próprio, abastecimento de trio com dinheiro da saúde, gastos fenomenais em revistas para promover sua imagem ou o afastamento do cargo em 2012.

Tudo mudou!

Nos últimos anos a votação de Robério estagnou, apesar do crescimento do eleitorado de Eunápolis. Hoje, a rejeição ao prefeito é imensa e salta aos olhos. Garante o vereador Jota Batista (PSC), que teve acesso a uma pesquisa quantitativa, encomendada por um colega de mandato, “que a rejeição a Robério é 79,1%”.

É natural que, aquele que transfere votos transfere também a rejeição. Por isso é cada vez mais provável que sua candidata adquira uma espécie de visgo e que sua imagem, precocemente, seja também contaminada com altos percentuais de rejeição popular.

Prova disso é que alguns vereadores da base aliada já estão buscando se aproximar de outros pré-candidatos a deputado estadual, como Robinho, Pedro Vailant e da própria Cordélia.

Seria a maior derrota de Robério Oliveira contabilizar para a filha, às 19 horas do dia 7 de outubro próximo, um total de menos votos que os porventura obtidos por Cordélia Torres. Não. O outrora destemido Robério Oliveira não desejaria impor à sua única filha, mais esse constrangimento.

Segundo o mesmo Jota Batista, que cunhou para o prefeito o título de Imperador, o mandato de Robério Oliveira agoniza. “A “Operação Fraternos” foi um revés jurídico-político-administrativo da Turma da Vassoura”. Avaliou.

E quando uma parede perde o prumo, não há como corrigir voltando ao nível no meio do caminho. Precisa derrubar e começar do alicerce.

O pior é que Robério Oliveira e sua turma não têm mais tempo para recomeçar. É que pela frente ainda tem o pedido de afastamento definitivo do mandato apresentado pelo Ministério Público Federal, em desdobramento da “Operação Fraternos” e que está concluso para julgamento, ou seja, já foi para o gabinete do julgador e que pode determinar o fim do mandato do prefeito.

Veja a Nota sobre o cancelamento da Festa do Pedrão/2018.

 

 

 

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