
POR ÓPERA MUNDI – Para este ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu o objetivo, como parte de sua estratégia entre 2019 e 2023, de frear o aumento global do movimento anti-vacinas. Segundo a OMS, houve aumento de 30% dos casos de sarampo no mundo em 2018 – um sinal de alerta sobre os efeitos negativos do movimento.
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil é o terceiro país com maior aumento de casos de sarampo no mundo. A entidade aponta a redução da vacinação e imigração de venezuelanos entre as causas.
Dez países, incluindo o Brasil, a Venezuela, as Filipinas e o Iêmen, são responsáveis por 74% do total do aumento de casos da doença entre 2017 e 2018. No mundo, 98 países relataram um crescimento na incidência de sarampo no ano passado, em comparação com o ano anterior. “A situação afetou o progresso no combate à doença altamente evitável”, lê-se num comunicado do Unicef.
A agência da ONU também relatou que o Brasil teve 10.262 casos de sarampo confirmados no ano passado, o dobro do registrado em 2017.
Já o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde do Brasil em janeiro confirmou 10.302 casos de sarampo no país.
Há registro de surtos de sarampo nos estados do Amazonas e Roraima, que foram causados pela reintrodução da doença no Brasil com a imigração em massa de refugiados e imigrantes venezuelanos.