Reitora da UFSB é homenageada em Ilhéus no Dia Internacional da Mulher

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Prêmio foi concedido a dez mulheres e grupos de mulheres que se destacam no sul da Bahia – Foto: Divulgação 

COM INFORMAÇÕES DE ASCOM/UFSB – A reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Joana Angélica Guimarães da Luz recebeu, em Ilhéus, o VI Troféu Mãe Ilza Mukalê, que premia, a cada ano, 10 mulheres inspiradoras por sua atuação na sociedade sulbaiana. O evento marcou a abertura da VI Semana Mãe Ilza Mukalê, cuja programação vai até sexta-feira, 15 de março.

A homenagem foi realizada na sexta-feira (08/03) para comemorar o Dia Internacional da Mulher no Terreiro Matamba Tombenci Neto, na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, e contou com apoio da Organização Gongombira de Cultura e Cidadania, Rede Matamba, Dilazenze e Ateliê Awô Omi.

A professora Joana Angélica Guimarães da Luz é a primeira mulher negra eleita pela comunidade acadêmica para o cargo máximo de uma Universidade Federal brasileira. Muito emocionada, a reitora manifestou sua gratidão a Mãe Ilza pelo troféu, dizendo que o melhor de sua trajetória profissional são momentos como esse, “de enorme honra, que me enaltecem como mulher, mulher negra e professora.”

“Este prêmio não é meu, mas de todas as companheiras de sonhos e realizações que tenho comigo na UFSB”, festejou a reitora.

Em seguida, a reitora agradeceu a presença de colegas de trabalho na cerimônia, afirmando que o troféu revela o reconhecimento que o trabalho desenvolvido pela UFSB já tem na região. “Significa que estamos trilhando o caminho certo e queremos contribuir muito mais com as regiões Sul e Extremo Sul da Bahia”, comemorou a professora.

MENSAGEM DA MATRIARCA

Quarta geração à frente do terreiro, Mãe Ilza agradeceu à mãe, aos ancestrais, aos filhos e à comunidade pela oportunidade de estar na posição que ocupa aos 85 anos.

Quarta geração à frente do terreiro, Mãe Ilza (esquerda) e a homenageada, Joana Angélica Guimarães, à direita. Foto: Divulgação

Como mensagem às mulheres, ela destacou a importância de levantarem a cabeça. “Este Dia da Mulher é importante para mim porque há muitas outras como eu, que sofreram e estão na batalha. Sofri, fui humilhada por ser negra, pobre, separada e mãe de santo. Por isso, tenho muito orgulho de mim e da minha família.”

 

 

 

 

 

 

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