Em encontro da Juventude do PP, Ronaldo Carletto diz que é contra redução no BPC e aposentadoria rural

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Deputado Ronaldo Carletto, durante encontro da Juventude do PP, em Eunápolis – Foto: Oxarope.com

Durante o Encontro Estadual da Juventude do Progressista, que aconteceu em Eunápolis na última sexta-feira (31/05), o deputado federal Ronaldo Carletto defendeu a reestruturação na reforma da Previdência e previu que a mudança no BPC (Benefício de Prestação Continuada) “não deve passar no plenário”. Ele se declarou pessoalmente, contra a redução do benefício de um salário mínimo para R$ 400,00 como prevê o governo.

“Eu não votarei em reduzir o BPC e também sou contra a mudança de idade para aposentadoria do trabalhador rural. O lógico é quem tem mais paga mais”. Defendeu o parlamentar que esteve em Eunápolis ao lado do vice-governador da Bahia, João Leão, o presidente da Assembleia Legislativa (ALBA), Nelson Leal, a ex-senadora Ana Amélia Lemos e vários outros parlamentares brasileiros, vereadores, prefeitos, simpatizantes e filiados ao PP.

COMISSÃO ESPECIAL

Depois de ter sido aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por 48 votos a 18 – 62 dias após o envio do texto -, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência passou a ser analisada por uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados. O deputado Ronaldo Carletto, do PP baiano, é membro dessa comissão especial.

Deputado Ronaldo Carletto fala que vai votar contra redução do BPC – Foto: Oxarope.com

O parlamentar explicou que se a proposta for aprovada na Comissão Especial ela seguirá para a ordem do dia do plenário da Casa, onde será votada em dois turnos. “Para ser aprovada nessa etapa é necessário que a proposta receba três quintos dos votos (308), em votação nominal”. Arrematou.

DÍVIDA PÚBLICA

Carletto declarou que é favorável à medida, embora “com proteção aos mais frágeis”. Segundo ele, “dois fatores contribuem anualmente com o rombo orçamentário encontrado nas contas públicas do país: são eles a previdência e os tributos”.

“É preciso fazer a reforma da previdência e a reforma fiscal, além de fazer um novo pacto federativo, porque a economia do país está estagnada. Estamos pagando R$ 1 bilhão por dia com a dívida pública. Isso resulta em um pagamento de juros próximo à faixa dos R$ 400 bilhões por ano com a rolagem da dívida. Reformar a Previdência não é somente imprescindível para deter esse processo de crescimento da dívida. Ajuda também a reduzir o alto custo financeiro associado ao processo de endividamento internacional”. Resumiu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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