Roma denuncia atos de violência contra produtores rurais no Extremo Sul

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O pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal João Roma (PL) denunciou atentados, atos de violência e terrorismo contra produtores rurais do Extremo Sul da Bahia. Ele visitou Itamaraju e Teixeira de Freitas no sábado (09/07) e disse que a violência praticada contra quem produz na região atinge níveis dramáticos.

João Roma – Foto: Divulgação

“São pessoas que vão lá pra assassinar as pessoas que estão nas suas propriedades. Nós precisamos de uma ação frontal, algo que possa realmente fazer valer o império da lei na Bahia”, disse João Roma, em entrevista nesta segunda-feira (11/07), na Rádio Brado, em Salvador. Para o ex-ministro da Cidadania, só com segurança pública e efetiva segurança jurídica é possível atrair mais investimentos e gerar emprego e renda na Bahia.

Roma assinalou que a disputa pelas terras promove a violência “que não é contida pela gestão do PT no Estado”. “O presidente Jair Bolsonaro, em três anos, entregou mais títulos de terra do que os últimos trinta anos de governos juntos. E hoje há programas para financiar, fazer com que cada um que queira realmente ser produtor rural possa ter seu pedaço de terra, possa ter recurso de fomento e melhorar de vida”, destacou, prometendo pulso firme para conter essas invasões e garantir o direito à propriedade de quem produz.

O pré-candidato observou que a escalada de violência atinge toda a Bahia “sem ações efetivas do governo estadual, que se esquiva do problema e tenta terceirizar a responsabilidade”. “A Bahia tornou-se terreno fértil para o crime organizado”, reiterou, lamentando também o fato de um “novo cangaço” ter se espalhado pelo Estado.

Roma ainda disse que “além da incapacidade de conter a violência desenfreada, o governo do Estado impede o crescimento econômico da Bahia, porque pesa a mão na cobrança de impostos”. “Aqui é o lugar no Brasil onde mais se cobram impostos. Durante a pandemia, muitos estados diminuíram a carga tributária, mas o governador Rui Costa não aliviou um milímetro na cobrança, aí nós ficamos com o combustível mais caro do Brasil”, exemplificou.

O pré-candidato a governador observou ainda que essa matriz de gerenciamento do Estado não gera competitividade, fundamental para atrair investimentos e gerar empregos. “Precisamos de competitividade, de segurança jurídica. Essa é a mudança de chave que a Bahia precisa. Quando nós falamos que queremos uma Bahia de mãos dadas com o Brasil, é para que esses avanços se traduzam aqui”.

Para Roma, “o resultado dessa sanha arrecadatória do governador é a falta de competitividade e o número elevado de pessoas nas faixas de pobreza e extrema pobreza”. “Hoje são mais de dois milhões de famílias recebendo Auxílio Brasil na Bahia com valor mínimo de R$ 400 e que agora vai para R$ 600. São mais pessoas recebendo Auxílio Brasil na Bahia do que pessoas com carteira assinada. Isso não está certo. As políticas do governo do estado não estão sendo eficazes para melhorar a vida das pessoas”. As informações são do Política Livre.

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