Quem escreve não tem intenção de agradar a todos. Nem pode. Não escrevo para obter a unanimidade. Sei que escrevo para um público heterogêneo de “gregos, troianos e baianos” e penso, como Nelson Rodrigues, que a unanimidade é burra.
Mas sei que quando escrevo agrado a um grande número de pessoas normais que não suportam tanta injustiça e desmandos e termina se identificando com aquilo que expresso aqui.
Sei disso porque costumo ler os comentários dos leitores nas nossas postagens. Costumo conversar com as pessoas nas ruas. Ouço todas as pessoas. Valorizo suas opiniões. Aprendo com elas. Eu encontro um mestre em muitas pessoas nas ruas e costumo avaliar esses comentários dentro de uma margem do possível.
Estou feliz porque dentro do possível, a maioria das pessoas normais tem concordado com nossos comentários e acrescentam outras informações que até servem de pauta para um futuro artigo neste espaço.
Os artigo sobre os salários dos familiares dos vereadores postado no blog, naturalmente, não agradou aos nobres edis nem ao séquito de cada um deles, como seria normal. Algumas fontes fidedignas informaram inclusive que pessoas ligadas aos 13 vereadores da Câmara local tem se deleitado em produzir Fake News contra mim. Foram inverdades. Melhorem.
Aliás, quando quiserem falar mal de mim, me chamem. Sei coisas a meu respeito que vocês nem acreditariam.
Não farei defesa alguma, não vou colocar tons de cinza na minha postagem. Apenas reafirmar o que todos sabem: a maioria dos vereadores tem a parentada toda trabalhando na Prefeitura de Eunápolis, independente se estão produzindo ou não, isso impede de agirem com lisura e independência na obrigação de fiscalizar o Poder Executivo.
Os nobres vereadores acreditam que tenha sido um comentário de cunho pessoal. Ora o homem público precisa cuidar da sua figura pública. Se eles não o fazem, acaso sou eu quem deveria fazê-lo?