Salvador sediará evento de mulheres contra a candidatura de Bolsonaro

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O grupo inicial já alcançou o número de 2 milhões e 500 mil mulheres – Foto: Divulgação

Mulheres Unidas Contra Bolsonaro representa um coletivo de eleitoras que se uniram em um grupo fechado, nas redes sociais, em contraposição aos discursos de ódio, sexistas, homofóbicos e racistas veiculados pelo candidato Jair Bolsonaro.

Um grupo apartidário que pretende barrar a candidatura incentivadora de pautas prejudiciais à sociedade em geral e, especialmente, às mulheres. O grupo inicial já alcançou o número de 2 milhões e 500 mil mulheres negras, brancas, indígenas, socialistas, capitalistas, de centro, evangélicas, católicas, umbandistas, budistas, islâmicas, ateias e representativas da diversidade brasileira.

A união dessas mulheres demonstra a força de um movimento que deseja impedir o retrocesso, já que a candidatura de Bolsonaro é a seu maior emblema. Ela representa insegurança para todas as mulheres, uma vez que a cada 2 horas uma mulher é morta no Brasil, vítima de feminicídio; a cada 2 segundos, uma mulher é vítima de agressão física; a cada 11 minutos, uma mulher é estuprada.

Diariamente, os meios de comunicação noticiam, repetidamente, mulheres mortas, agredidas por seus companheiros, estupradas pelos mesmos ou por desconhecidos nas ruas, das formas mais violentas possíveis. A causa não é, portanto, político-partidária, mas de enfrentamento de um cenário que pode agravar, consideravelmente, a vulnerabilidade da mulher brasileira.

Após a grandiosa adesão de mulheres ao grupo, cresceu a necessidade de colocar essa “campanha” nas ruas para alcançar e sensibilizar outras pessoas para o tema. Desse modo, acontecerá em Salvador a “Virada Feminina contra Bolsonaro”.

O evento será realizado em dois dias, no centro da cidade. No dia 28 de setembro as mulheres se reunirão na praça da piedade, a partir das 14h. Já no dia 29, a concentração será na praça do Campo Grande, de onde sairão em caminhada, a partir de 14h. Nestes atos estarão presentes mulheres de esquerda e de direita, indiscriminadamente. A bandeira fixa é: “não importa o seu candidato, desde que não seja Bolsonaro”.

 

 

 

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