A tentativa de ACM Neto continuar se dizendo negro de pele parda

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Triste Bahia, o quãodessemelhante – Foto: Divulgação

A falta de representatividade negra na política é um mal que se alastra desde o colonialismo.

São séculos de completa ausência negra em espaços de poder, seja no Executivo, no Legislativo e, também, por que não incluir o Judiciário que, nos últimos tempos, tem exercido o papel por vezes de Executivo e até Legislativo em terras tupiniquins.

Este ano, de olho na fatia de bolo financeiro que pode ser maior para candidaturas negras, a partir deste ano, já existe uma intensa movimentação de candidaturas “camaleônicas”, ou seja, políticos que nunca se declaram negros agora sendo negros de carteirinha, desde criança — problemas que só a autodeclaração e o mau caratismo dessas pessoas podem explicar.

Mas, na dúvida, é simples resolver o problema: recorra ao passado do candidato que se apresentar como negro!

Veja suas propostas para eliminação do racismo; se for um candidato que busca a reeleição, veja quais foram as suas propostas e projetos pela igualdade racial na sua legislatura, procure saber um pouco sobre seu passado e seu envolvimento com a causa antirracista.

A democracia e a crença em um mundo mais Igualitário agradecem.

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