Denúncia chocante: HRE sem alimentos para pacientes acamados em Eunápolis

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Arilma Rodrigues exibe o printe que recebeu de uma paciente – Foto: Reprodução.

Por Rose Marie Galvão – A vereadora Arilma Rodrigues (UB) denuncia que a Prefeitura Municipal de Eunápolis, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, estaria há quase 15 dias sem fornecer insumos para a dieta de pacientes acamados muito menos para trabalhadores da unidade. A parlamentar apelou ao Ministério Público para investigar junto a Prefeitura de Eunápolis a falta de alimentos na rede de saúde.

Na manhã desta quinta-feira (14/09) a vereadora usou o espaço do grande expediente da Casa e revelou que recebe, diariamente, no seu zap, verdadeiros pedidos de socorro, “inúmeras denúncias gravíssimas de pacientes internados, ou seus acompanhantes, de que o Hospital Regional de Eunápolis está em situação precária, como nunca esteve antes”.

Na tribuna, a vereadora exibiu cópias de printes de comida servida no Regional. “Arroz cozido em água e sal e carne de soja. O hospital também deixou, já alguns dias, de servir refeições aos funcionários pois a dispensa está vazia.”

“Eu sempre venho a esta tribuna falar dos meus projetos, mas nunca imaginei que viria a este local para falar da falta de alimentos no HRE. É um absurdo. E o pior, todos os demais vereadores sabem e acompanham as mazelas que estão ocorrendo na nossa cidade. Eu recebo vários pedidos de socorro para que nós vereadores sejamos a voz das pessoas que estão ali internadas naquela unidade”. Desabafou com indignação.

A situação é tão grave que os pacientes estão comendo arroz com carne de soja. “Para amenizar, disse o vereador Jairo Brasil (PP) em aparte, as senhoras de um grupo de assistência da Igreja Adventista do Bairro do Gusmão estão levando marmitas para os servidores e acompanhantes de pacientes”.

Além da alimentação, a vereadora denunciou que está faltando até a medicação simples como Dipirona.

O governo que adota o slogan “deixa a mulher trabalhar” parece estar esquecendo que o mais importante para os moradores é a saúde pública.

Em conversa com especialista em gestão pública, que preferiu não se identificar, tomamos conhecimento que “em situação de emergência, como a falta de alimentos em um hospital, a prefeitura pode adotar medidas para garantir o abastecimento necessário para a continuidade do atendimento aos pacientes”.

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