Em entrevista, vereador explica porque barrou projeto pra doar terrenos no atacado

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O vereador Renato Bromochenkel (Avante) esteve no estúdio da Rádio Ativa FM, de Eunápolis, e participou do programa Voz Ativa. Na oportunidade, ele esclareceu os vícios do projeto de lei de número 31/2023, que pretendia doar áreas de interesse do município no atacado. A entrevista foi concedida aos radialistas Jânio Souza e Elenaldo Costa ao meio dia desta segunda-feira, dia 27 de novembro.

O parlamentar explicou porque votou contra ao PL 31, derrubado na sessão ordinária do dia 23 de novembro, na Câmara de Vereadores da cidade, com mais 8 votos. O presidente só votaria para desempatar. O assunto virou polêmica na cidade. Contudo, o apresentador Jânio Souza disse que o voto em bloco da bancada de oposição teve o compromisso de salvaguardar o erário e as leis vigentes do país.

“A população participou em massa, sendo contra esse projeto e foi unânime, a população não aprovou”. Disse na abertura.

A partir da esquerda: Jânio Souza, Elenaldo Costa, Erivelton Moura (Operador de áudio) e Renato Bromochenkel = Foto: Divulgação

“É muito importante levar o que está acontecendo em nossa cidade para os seus moradores. E é um desespero da gestão procurar meios para desconstruir nossa atuação enquanto agente político. Eles estão desencantados porque eu não aceito comer migalhas nas mãos deles. Então bate o desespero e ficam tentando queimar meu filme.”. Brincou Renato.

O vereador disse que “os gestores de Eunápolis sabem que estão rejeitados pela população e sabem que estão fazendo um péssimo trabalho, muito embora tenham tido oportunidade de ouro de fazer algo nobre pela cidade”. E continuou: “Agora bateu o desespero de doar terrenos às vésperas do ano eleitoral“. Avisou;

Segundo o vereador Renato, o projeto foi rejeitado porque tem vícios. “Acatá-lo seria o mesmo que conceder à prefeita da cidade, Cordélia Torres (UB), uma carta branca para doar terrenos”. Ele enfatizou que o projeto é falho e “causa espécie que a prefeita e o marido, formados em Direito, e com tanto advogado ao lado da gestão, ainda assim envia um projeto capenga para a análise do Poder Legislativo”. Criticou.

Ele disse que levou o documento para análise de advogados que apontaram falhas constitucionais e violação grave à Lei Orgânica do Município. “Não se doa terreno público sem ser específico. A prefeita precisa colocar o local onde se encontra o terreno, o bairro, o número do lote, as dimensões, a vizinhança. O projeto precisa ser completo. Este é um projeto fake news”, apontou.

Disse ainda que a prefeita de Eunápolis “está usando uma rádio para tentar enganar a população carente. Esta é a maior mentira que ela está contando nesta pré-campanha em busca de reeleição”. Frisou.

“Eu desafio que ela envie essas informações”. Provocou ao final.

Renato Bromochenkel respondeu a outras perguntas dos entrevistadores e dos ouvintes. Ele esteve no estúdio da Rádio Ativa FM, no centro de Eunápolis, ao lado do assessor Maxsuel Dias.

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